apenas imaginar e imaginar
acima de nuvens afagadas
sob o céu de crepom, lilás:
árvores consagrando gargalhadas
em olhos, diamantados
a natureza e o homem de mãos dadas
sob todos os olhares
do maltrapilho ao elegante
à luz de florescentes flores
no branco, o notável:
risos e faces diferentes, errantes
sob o mesmo céu, consolável
e, aqueles, julgados loucos por dançar
mostrando a essência da vida
aos outros que fazem dela a desconhecida
apenas por não saber o que é imaginar
e imaginar