Horizontes me deixam inquieta,
mais que chuva ou vento.
Têm jeito de deitar,
de calar, esperar
de cama, de karma
de morrer.
Prefiro a irriquietude das ondas,
raios e trovões,
do barulho de folha balançando.
Há todo um enlace no bater das asas das borboletas,
no doce balé do destino de voar.
Tenho borboletas nos cílios
e meus olhos voam.
Descanso no horizonte,
depois da chuva.