Eu passo a mão pelo ar,
Buscando algum sinal de que você ainda há.
Eu fecho os olhos no olhar
Que invade aqui dentro.
E no escuro, mais que silencioso
E seguro,
Eu viajo pela incerteza de sua presença.
Mesmo assim, um tanto de conforto
Me leva à crença
Que de alguma forma
Você não está morto.
E é no silêncio seguro
De um ponto de luz no escuro
Que às vezes você me retorna.
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